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Entrevista a Patrícia Várzea, Gerente da Serros-Materiais de Construção

Patrícia Várzea, Gerente da Serros-Materiais de Construção


“Vivemos momentos de desafio com instabilidade de preços”


A Patrícia nasceu em Lagos e, há cerca de seis anos, voltou para esta cidade para aceitar um desafio profissional e familiar, após um período de formação e trabalho em Lisboa. Entretanto, manteve-se lá, foi mãe e continua a manter a vida maioritariamente neste local com o qual tanto se identifica, perto da família e dos amigos. Gosta muito de música, de dança e de viajar.

É psicóloga clínica e coach laboral de formação, áreas que também fazem parte do seu foco de atuação. Em 2017, aceitou o desafio de gerir uma empresa de materiais de construção que necessitava de renascer e de se organizar. Começou a trabalhar na Serros – Materiais de Construção, onde é atualmente sócia-gerente.

 

 Apresente a Serros…

A Serros Materiais de Construção é uma empresa com uma larga história na cidade de Lagos, residente no local onde está há mais de 30 anos. É e sempre foi uma empresa familiar apesar de algumas mudanças, considerando a mais relevante a de 2017, quando a empresa foi adquirida pela Sulpools Lda., empresa focada no comércio de equipamentos e manutenção de piscinas e produtos Wellness, fundada pelo meu pai. Nesse momento, fui aqui inserida com o objetivo de inovar, recriar a imagem e aumentar a oferta de produtos, o que foi acontecendo, apesar de a um ritmo mais lento do que o esperado,  ao longo destes últimos anos com o esforço de uma equipa unida e alinhada com os objetivos da nova gerência. Hoje somos uma empresa jovem, atual e dinâmica, que aceita a mudança como constante necessária ao seu bom e saudável desenvolvimento.


Como analisa os atuais momentos do setor da distribuição de materiais de construção?

Desafiantes, com muita instabilidade de preços, aumento de competitividade e concorrência gerais o que fragiliza por vezes as relações comerciais estáveis. Do nosso lado, acredito que iremos continuar a valorizar e reforçar as nossas parcerias e serviços de forma leal e transparente

 

Quais são os seus principais desafios?

Corresponder às expetativas dos nossos clientes num ambiente cada vez mais competitivo e com uma oferta tão alargada.


Preocupada pela chegada da OBRAMAT a Portugal?

Desde que vim para a Serros que todos os anos têm surgido novos negócios neste local, portanto, espero que isso já nos tenha trazido alguma preparação para essa possibilidade.

 

Na sua opinião, que vantagens oferece um armazém tradicional frente a uma grande superfície de distribuição?

Proximidade com o cliente, personalização dos serviços e prontidão na entrega.

 

Quais são as principais vantagens obtidas com a sua entrada na Divendi?

Alargamento da oferta de produtos com condições mais competitivas, possibilitando-se um melhor posicionamento no mercado.

 

Acha que, em geral, fornecedores portugueses conhecem bem o funcionamento dos grupos de compras?

Penso que não e que há muito receio pelo desconhecimento.


Na sua ótica, quais são as espectativas para o mercado da reabilitação e da obra nova neste momento?

Vejo um crescimento nas duas.

 

Otimista face ao futuro?

Otimista, mas atenta. São tempos instáveis; não sabemos o nosso futuro, mas espero conseguir antecipar-me na inovação ou em decisões relevantes que possam preservar a empresa e as pessoas que dela fazem parte.

 

 

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